
05/05/2010 - Propostas definidas na reunião dessa manhã (5) entre os membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, do Governo do Estado e do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde) evitou que a greve programada para começar hoje à tarde acontecesse. O SindSaúde aceitou aguardar até o próximo dia 14, quando receberá um projeto que prevê reposição salarial de 7,5% por conta da inflação de 2009/10 , o que é permitido por lei, e o parcelamento de outros 9,26% previstos na incorporação do abono de 16,76% da Lei Complementar 479/09. O secretário de Estado da Administração, Paulo Eli, garantiu que estudo estará pronto até a data do novo encontro.
Segundo a deputada Odete de Jesus, com base nos cálculos do SindSaúde, o pagamento de 7,5% para reposição salarial e de 9,26% do abono previsto na Lei Complementar 479/09 teria impacto de cerca de R$7 milhões nos cofres públicos. Já as MPs enviadas a Assembleia, com aumento para apenas alguns setores da Saúde, comprometeriam algo em torno de R$11 milhões em 2010 e 35 milhões em 2011. “Então, estamos falando que essa atual proposta, com aumento linear para todos servidores, sairia mais barato!” avalia.
As outras reivindicações, nas quais os servidores pedem reajuste do auxílio-alimentação de 85,45%, lei de aposentadoria especial, gratificação especial para servidores que atuam em UTIs e emergências e a gratificação por atividade a todos os servidores da saúde, ficaram para outra oportunidade, dependendo da conclusão de estudos sobre o impacto financeiro nas contas do Estado. A presidente do SindSaúde, Edileuza Garcia Fortuna, e o vice-presidente, Pedro Paulo das Chagas, agradeceram aos deputados pelo esforço para evitar a paralisação.