A deputada Odete afirma que o trabalho das voluntárias da Rede é único e insubstituível, “pois o câncer é um problema crescente, com mais de 18 mil casos novos previstos para este ano em SC. “O apoio emocional, aliado aos serviços de prevenção, é fundamental,” garante. A prevenção e o diagnóstico precoce podem reduzir em mais de 30% a mortalidade, enquanto que todos os tratamentos disponíveis são responsáveis por apenas 11% de redução da mortalidade.
A Rede iniciou suas atividades em Santa Catarina em 1961 com o objetivo de atender, por meio de um grupo de voluntárias, doentes dos hospitais da cidade. Desde então, vem prestando relevante trabalho e mostrando a todos a importância da prevenção do câncer, principalmente do colo do útero e de mama. “Realmente, todos nós devemos reconhecer o empenho das voluntárias. Sem elas, haveria mais mortes por câncer. O nosso agradecimento por este trabalho deve ser permanente, assim como nosso apoio a elas,” completa Odete.
Durante a solenidade, a presidente da RFCC de Santa Catarina, Aglaê Nazário de Oliveira, recebeu uma placa em nome do Parlamento catarinense, simbolizando o reconhecimento e a gratidão pelo trabalho prestado no estado. “Diante de um índice alto, onde 30% das mulheres, entre 30 e 40 anos, estão acometidas pelo câncer, faço um apelo para que as mulheres usufruam da Lei nº 11.664/08, que assegura o direito ao exame gratuito mamografia, a partir dos 40 anos, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressaltou Aglê.
A partir de estimativas apresentadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 490 mil novos casos devem aparecer no próximo ano no país. A pesquisa revela que em primeiro lugar está o câncer de pele; na sequência, o câncer de próstata e o de mama. Outro dado é que todos os tipos da doença apresentam forte indicativo de aumento no índice para 2010. Presente no evento, a diretora-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, manifestou a importância da ação desenvolvida pela RFCC, mencionando que “este é um trabalho que resgata vidas. Porém a iniciativa e o interesse por exames de prevenção devem partir das mulheres”, reforçou. Após os pronunciamentos, foi entregue um certificado às integrantes da Rede.
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