Por medida federal, em 2016, quem estiver na faixa etária de 4 a 16 anos será obrigado a frequentar a escola. Hoje, em Santa Catarina, entre vagas em escolas públicas e privadas, são 220 mil vagas e, segundo o secretário, faltarão para atender esta determinação 230 mil vagas, levando em conta os números atuais. “Uma providência terá que ser adotada, pois três anos é pouco tempo para preparar todo um contingente de professores e estrutura física. Só com os recursos do Estado não daremos conta”, comentou.
O representante da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), Marcos Probst, apresentou três pontos que são fundamentais na concepção da entidade: o servidor público estadual é de responsabilidade do Estado; que haja permissão individual no processo de municipalização ou a posição é contrária ao projeto, e, ainda, que seja feito o repasse dos valores do Fundeb já em 2010. “Se o cofre do Estado está apertado, os dos municípios estão muito mais”, resumiu. Probst ainda lembrou que este processo terá reflexos no tocante aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.