Odete de Jesus destacou que os projetos do plano de carreira (PLC nº 25/09) da Polícia Civil e o que traz paridade salarial da Polícia Militar em relação à Civil mereceram atenção prioritária dos deputados. "Não nos furtamos em aprovar o regime de urgência dessas matérias. Um deputado tem que estar pronto a atender a essas demandas, quando justas e de tão grande alcance," justifica.
Outro projeto aprovado é o que prevê a indenização por morte, no valor de R$ 100 mil, ou invalidez, no valor de R$ 50 mil, ao trabalhador vitimado durante a atividade profissional. "Com essa decisão, pudemos dar certa tranquilidade aos policiais, garantindo que suas famílias terão amparo econômico caso esse policial venha a faltar", completa.
Para o representante do Corpo de Bombeiros, coronel José Cordeiro Neto, a valorização e a motivação das pessoas são os pontos centrais das proposições, esperadas há alguns anos. “Os projetos restabelecem nossas reivindicações, trazendo tranquilidade e segurança.”
A presidente da Associação dos Delegados de Santa Catarina, Sonêa Maria Ventura Neves, afirma que as propostas reorganizam a Polícia Civil, mas não atendem todas as expectativas dos servidores. A não incorporação no ato da aposentadoria dos valores das horas extras exercidas em função e a falta de reajuste salarial dos delegados por 11 anos foram os pontos não contemplados apontados por Sonêa. “Mesmo não tendo tudo o que queríamos, os projetos trazem benefícios”, declarou ela, agradecendo ao Executivo pela iniciativa e ao Legislativo por dar continuidade ao processo. (Ivan Pimentel, com informações de Andreza de Souza/Divulgação Alesc)